Cumplicidade

Este é o texto com que participei no Desafio em Cadeia- Round V
Foi muito interessante!
E com mais tempo explico como funciona.

Cumplicidade é…
É ser parte de algo…
É partilha recebida mesmo sem ter sido pedida…
É um sentir a saudade muito antes da partida…
É suave, mas forte , inabalável quando existe…
É adivinhar o sonho de outrem e ajudar a realizá-lo…
É o caminhar lado a lado mesmo no silêncio, onde tudo se diz e tudo é entendido.
Vive num olhar que não se esconde, mas enfrenta…
Num entrelaçar de mãos quentes…
Num sorriso de afectos desenhado não só na boca, mas nos olhos também…
Numa palavra não dita, mas adivinhada…
No carinho de enxugar lágrimas aflitas…
No gesto de afagar ao de leve um rosto…
No prazer doce de estar junto…
Na alegria serena de se sentir presente…
Naquele rostinho assustado que vejo transpor o portão, olhando para trás, uma mão que lhe acena, uma lágrima atrevida disfarçada num sorriso apertado…
… Bem cá dentro no meu peito, nos sentimentos guardados…

Plim!
Sininho

Decidida

Pronto!
Agora já está e não há volta a dar-lhe!
Mandei um texto para o desafio em cadeia.
Sou sincera, estou impaciente para ler todas as postagens.
É que andei espreitando e nos dois "rounds" (como lhe chamam) anteriores, vi coisas muito interessantes.
A palavra promete para quem tem o dom da escrita e da sensibilidade e eu creio que vou gostar.
É uma experiência diferente.
O que dirá o vencedor?

Plim!

Desafiada

Ando por aqui há um tempinho visitando blogues.
Mesmo antes de me aventurar a criar o meu.
Entro, espreito, leio e saio de mansinho, sem deixar rasto.
Vou-os descobrindo através de comentários postados.
Sei lá quantos já visitei! E alguns adorei.
E como principiante fico amedrontada de tanta capacidade encontrada.
Não sei porque destino entrei num que anunciava um desafio.
Chamava-lhe Desafio em Cadeia.
Já vai na quinta volta que está agora a decorrer num outro blogue.
Que vontade me deu de participar!
Mas eu sou tão pequenina que hesito...
Será que me deixam entrar?
E oiço as minhas campainhas murmurando...
"Sininho tem juízo! Aquieta essa tua curiosidade."
A palavra é tão bonita! Respondo.
Vou pensar. Afinal ainda tenho tempo.
As minhas campainhas continuam...
Bla, blablabla, blabla
Calem-se está bem?
Já disse que vou só pensar.

Plim!

Porquê Sininho?

Porquê Sininho?

Porque desde criança sinto o fascínio de gostar de voar.

Não! Andar de avião não é a mesma coisa. E os desportos radicais que nos fazem andar lá por cima, eu concordo, devem dar uma adrenalina enorme, mas continua a não ser igual.

Porque o que eu queria mesmo era ter asas próprias, batê-las e elevar-me ao céu, viajando e controlando o meu próprio caminho.

Depois quem já esqueceu os contos da nossa infância?

As famosas aventuras de Peter Pan e da sua fada pequenina e brilhante, apaixonada e enciumada, mas livre para tudo espreitar.

É essa liberdade de tudo querer ver que me atrai.

Remeniscências da meninice.

Sininho

Primeiro dia

Escrevo porque gosto.
Escrevo para me libertar.
Escrevo porque me faz falta.
Escrevo sem esperar retorno.
Escrevo principalmente para mim.

Gosto de uma página em branco, onde posso deixar os meus rabiscos.
Gosto de ter páginas em branco sempre livres, onde os meus rabiscos se tornam, estados de alma, histórias vividas ou inventadas, reflexos de emoções, espelho de sentimentos, sonhos, esperanças, vitórias ou derrotas, ilusões e deslumbramentos, sempre ditados no coração.

Hoje é meu primeiro dia.
Que seja o início de muitos que se seguirão.

Sininho